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No período regencial e nos primeiros anos do governo de Dom Pedro II, uma revolta tomou conta do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. Entre outras motivações para essa contenda regional podemos apontar questões de ordem política, econômica e ideológica.
Naquela região tínhamos um setor agropecuário de intensa atividade que abastecia os grandes centros urbanos do Brasil com charque, gado e couro. A elite econômica detentora dessa atividade passou a viver uma situação conflituosa quando o governo central permitiu a redução de impostos para produtos similares vindos da Região do Prata. O governo manteve essa medida alegando que os preços dos produtores sulistas eram considerados abusivos.
A insatisfação com a medida do governo central impulsionou a formação de grupos políticos de inspiração republicana e contrários à estrutura política centralizada da época. O conflitou tomou seus primeiros passos quando o estancieiro Bento Gonçalves organizou uma revolta exigindo a renúncia do presidente provincial. A rebelião tomou conta da cidade de Porto Alegre e obrigou os membros da Assembléia Legislativa a nomearem um novo governo para o estado. O sucesso militar da Revolução Farroupilha teve grande êxito graças à participação do italiano Giuseppe Garibaldi, que anos mais tarde teria outra importante participação militar no processo de unificação italiano. Durante a luta, Garibaldi foi responsável pela condução terrestre de duas embarcações que saíram da região da Lagoa dos Patos com direção à Tramandaí. A operação logística por ele capitaneada garantiu o sucesso em um ataque surpresa que abateu forças imperiais.
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